FAQ’s – Perguntas Frequentes
• Quando devo vacinar o meu cachorro/gatinho?
Os cachorros deverão ser vacinados entre as 6 e as 8 semanas de vida, e a primeira vacinação dos gatinhos deverá ocorrer às 8 semanas. Deverão concluir os reforços vacinais por volta das 12 semanas de idade, sendo posteriormente necessário a revacinação anual. A imunidade só estará completa cerca de 10 dias após terminar o esquema de vacinação inicial. No caso dos cães é importante vacinar para prevenir doenças como a parvovirose, a esgana, a leptospirose, a hepatite infecciosa canina e a tosse do canil. Nos gatos, as principais vacinas incluem a prevenção da calicivirose, herpesvirose, panleucopénia felina e leucose felina.
• Quando devem os animais ser desparasitados internamente?
Os nossos animais poderão ser desparasitados a partir dos 15 dias de vida e regularmente até ao final do protocolo inicial de vacinação. Posteriormente, devem ser realizadas 3 a 4 desparasitações por ano. É muito importante o uso de desparasitantes de largo espectro, que eliminem um amplo leque de parasitas.
• Como devo fazer a desparasitação externa?
A desparasitação externa deve ser feita com produtos que assegurem a protecção contra carraças, pulgas e mosquitos flebómos (transmissores da Leishmaniose), sob a forma de spot-on ou coleira. No caso do spot-on, a aplicação deverá ser mensal. No caso da coleira, a duração da protecção é de 6 meses. O uso destes produtos é de extrema importância entre os meses de Março a Outubro, época de maior actividade do mosquito transmissor da Leishmaniose.
• Como devo fazer a desparasitação externa?
A desparasitação externa deve ser feita com produtos que assegurem a protecção contra carraças, pulgas e mosquitos flebómos (transmissores da Leishmaniose), sob a forma de spot-on ou coleira. No caso do spot-on, a aplicação deverá ser mensal. No caso da coleira, a duração da protecção é de 6 meses. O uso destes produtos é de extrema importância entre os meses de Março a Outubro, época de maior actividade do mosquito transmissor da Leishmaniose.
• O que é a identificação eletrónica?
Para animais (cães, gatos e furões) nascidos depois de 25 de outubro 2019, a identificação dos animais de companhia, pela sua marcação e registo no SIAC, deve ser realizada até 120 dias (4 meses) após o seu nascimento.
No caso de animais nascidos antes de 25 de outubro 2019:
– Cães nascidos antes de 1 de julho de 2008 sem transponder/microchip, o prazo para o fazer é de 1 ano;
– Gatos e furões nascidos antes de 25 de outubro, sem transponder/microchip, o prazo para o fazer é de 3 anos;
– Animais (cães, gatos e furões) com transponder/microchip mas sem registo no SIAC, o prazo é de 1 ano.
• Que tipo de higiene oral posso realizar no meu animal? É mesmo importante?
A doença periodontal é a afecção mais comum da cavidade oral, principalmente no cão, e é causada pela placa bacteriana. É muito importante realizar medidas preventivas. A mais importante de todas é a escovagem diária dos dentes, com ou sem pasta. Nunca deve usar pasta de uso humano, pois esta contém flúor e pode provocar toxicidade no seu animal (ele engole a pasta, não a deita fora). Existem também complementos orais mastigáveis, que têm um efeito de auto-limpeza, mas que não são tão eficazes como a escovagem. São também importantes visitas regulares ao veterinário para efectuar limpezas orais/destartarizações.
• O que é a Leishmaniose e como se transmite?
A Leishmaniose Canina, é uma doença endémica em Portugal e é causada por um protozoário, Leishmania infantum, transmitido ao cão através da picada de um insecto. A actividade destes insectos é principalmente nocturna, estendendo-se do entardecer até ao amanhecer. Na região mediterrânica e mais concretamente em Portugal, os flebótomos (insectos transmissores da Leishmania) estão activos entre os meses de Maio a Outubro, dependendo das condições climáticas. Pode considerar-se que o pico de actividade é em Julho e Agosto.
A Leishmaniose Canina é uma doença crónica, cujos sinais clínicos são muito variáveis e que geralmente se iniciam com uma apatia progressiva e uma intolerância insidiosa ao exercício. As lesões da pele são das mais frequentes, geralmente não causam prurido (comichão) e começam com uma perda de pêlo progressiva acompanhada de caspa, que se inicia na cabeça e posteriormente se estende ao resto do corpo. Alguns animais desenvolvem ulcerações (feridas) no nariz e pavilhões auriculares. Entre 20 a 40% dos cães com Leishmaniose Canina desenvolvem lesões oculares. O crescimento exagerado das unhas e o corrimento nasal sanguinolento (epistáxis) são também sinais muito frequentes. A perda de peso e a atrofia muscular são dos sinais mais frequentes quando existe um comprometimento visceral. Alguns animais podem perder peso, mesmo que tenham o aumento do apetite
Quando os cães desenvolvem insuficiência renal crónica, o seu estado geral agrava-se bastante. Nesta fase, os animais podem apresentar perda de apetite, , emitem grandes volumes de urina e ingerem mais água. Nas fases mais adiantadas desta insuficiência podem também apresentar vómito,. e episódios de diarreia. Raramente apresentam febre e se a apresentarem, geralmente, é baixa.
A imunossupressão, causada pela própria doença, pode promover a ocorrência de infecções concomitantes, logo o quadro clínico pode ser complicado por condições como sarna demodécica, dermatite, gastroenterite e pneumonia.
Os testes de diagnóstico da Leishmaniose Canina devem ser realizados sempre que exista suspeita clínica da doença ou meramente como rotina. Existem vários tipos de testes de diagnóstico para a Leishmaniose Canina. A grande maioria implica a colheita de uma amostra de sangue ou de uma amostra de gânglio linfático ou de medula óssea, por intermédio de uma punção aspirativa.
• Como posso prevenir a Leishmaniose?
A Prevenção é a medida mais importante para a saúde do animal uma vez que os tratamentos existentes não permitem eliminar definitivamente a infecção, podendo os animais apresentar recidivas passados meses a anos. Adicionalmente, o custo médio para tratar um episódio de Leishmaniose pode facilmente ser superior ao custo da prevenção da doença durante toda a vida um cão.
De entre as medidas preventivas destacam-se:
– Uso de produtos que diminuem as picadas dos flebótomo nos cães como coleiras ou pipetas especiais.
– Evitar os passeios, sobretudo entre o entardecer e o amanhecer, pois corresponde ao período de maior actividade dos flebótomos transmissores.
– Assegurar um bom estado de saúde do animal, para proteger o seu sistema imunitário. Uma boa alimentação, a vacinação e a desparasitação regulares são outras medidas de prevenção que ajudam o seu cão.
– Estimular o sistema imunitário do animal, através de vacina ou produtos específicos.
– Todos os animais doentes, em tratamento, ou que tenham recuperado de um episódio da doença, devem ser protegidos das picadas dos insectos. Estudos comprovam que em animais doentes e nos quais foram colocados coleiras protectoras, os sinais clínicos são em menor número e evoluem mais lentamente.
– Efectuar rastreios anuais da Leishmaniose Canina. Estes permitirão o diagnóstico precoce da doença e, consequentemente, um tratamento mais eficaz.
• A que idade humana corresponde a idade do meu animal?
GATO
Idade do Gato | Idade do Homem |
---|---|
1 | 15 |
2 | 18 |
3 | 24 |
4 | 29 |
5 | 34 |
6 | 38 |
7 | 42 |
8 | 46 |
GERIÁTRICO | |
9 | 50 |
10 | 54 |
11 | 58 |
12 | 62 |
13 | 66 |
14 | 70 |
15 | 74 |
16 | 78 |
17 | 82 |
18 | 86 |
CÃO
Idade do Cão | Idade do Humana / Tamanho do Cão | |||
---|---|---|---|---|
Pequeno | Médio | Grande | Gigante | |
1 | 17 | 8 | 6 | 8 |
1,5 | 22 | 12 | 8 | 12 |
2 | 25 | 20 | 12 | 16 |
4 | 27 | 23 | 16 | 22 |
6 | 29 | 39 | 22 | 40 |
GERIÁTRICO | ||||
8 | 36 | 41 | 50 | 45 |
10 | 46 | 63 | 55 | 75 |
12 | 62 | 85 | 94 | |
14 | 68 | 95 | ||
16 | 76 | |||
18 | 87 | |||
19 | 99 |
• A que devo estar atento(a) quando o meu animal for geriátrico?
Quando se possui um animal de idade avançada é importante estar atento a sinais como o aumento excessivo de peso, dificuldades na locomoção e/ou alimentação, alterações de comportamento, anomalias na visão e presença de massas ou nódulos anormais. A alimentação deve ser adequada a esta fase da vida, devendo optar por rações ditas “Senior”, baixas em proteína, sal, gordura e hidratos de carbono. É importante a visita ao Veterinário para a realização de um check up geriátrico, idealmente duas vezes por ano.
• O que é a esterilização/castração? Quais as suas vantagens?
Esterilização é o termo vulgarmente utilizado para denominar a ovario-histerectomia nas fêmeas, que consiste na remoção cirúrgica dos ovários e do útero. Castração é o termo utilizado para denominar a orquiectomia nos machos que consiste na remoção cirúrgica dos testículos.
Vantagens da esterilização/castração:
No caso das fêmeas, diminui o risco de desenvolvimento de tumores mamários, evita o desenvolvimento de infeções de útero, previne gestações indesejadas, evita pseugestações (gestações psicológicas) e inibe o cio e todas as alterações que daí advêm (ex. comportamentais, corrimento sanguinolento,etc).
No caso dos machos, controla/evita comportamentos territoriais (ex. marcação de território, agressividade, lutas, etc.) e diminui o risco de desenvolvimento de doenças da próstata (cão).